Quais são os maiores perrengues no Brasil? Só quem vive aqui entende!
Os maiores perrengues do Brasil em um post hilário cheio de situações que todo brasileiro já viveu: SUS, Detran, ônibus, boletos, mercado e muito mais!

Quais são os maiores perrengues no Brasil que todo mundo já enfrentou pelo menos uma vez?
Ir ao posto de saúde de madrugada e descobrir que o médico faltou de novo
O alarme toca às 4 da manhã, você levanta igual zumbi achando que vai finalmente conseguir aquela consulta que foi marcada há três meses. Chega no posto, a fila já tá gigante, cheia de véio, criança, gente com dor de tudo quanto é lado. Quando o portão abre, vem o balde de água fria: “Hoje não tem atendimento, o médico não veio trabalhar.” Alguém solta um “fudeu!”, outro xinga em silêncio. E aí começa a revolta, o murmurinho geral, o funcionário com cara de quem já cansou da vida e a galera indo embora resignada como se fosse normal. Brasilzão raiz.
Correr atrás do ônibus com mochila nas costas e ele passar direto fingindo que não te viu
Você saiu de casa com 30 segundos de atraso e sentiu no coração que ia dar ruim. Quando chega no ponto, o ônibus aparece como se fosse esperança chegando... mas aí o motorista olha na sua cara e... passa reto! Nem pisca o alerta. É como se você fosse invisível. Você corre, grita, sacode os braços, a mochila balançando igual pêndulo, mas o ônibus segue firme. A galera dentro rindo da sua cara, o cobrador fingindo que tá contando moeda. E o pior: o próximo só vem em 40 minutos. Nesse momento, você aceita que tá vivendo no Brasil, onde transporte público é mais instável que Wi-Fi de repartição.
Esperar 10 horas no Detran só pra descobrir que esqueceu um documento importante
Você acorda cedo, imprime tudo que tem na pasta “documentos”, tira cópia até de CPF da sua bisavó, chega no Detran e senta com a esperança viva. A senha é 497. Eles estão atendendo a 134. Depois de quase perder a sanidade e três litros de suor, sua vez chega. Você sorri, entrega os papéis, e ouve: “Faltou o comprovante de endereço original atualizado com no máximo 90 dias.” E aí tudo desaba. Você pensa em chorar, espernear, fazer greve de fome. Mas só respira fundo e aceita a derrota. No Brasil, o perrengue no Detran é tipo iniciação à vida adulta.
Pagar o boleto um minuto depois do vencimento e ele já virar dívida eterna com juros
Você tá ali, com o boleto aberto no celular, clicando em pagar, e do nada: “Vencido”. Você pagou com 1 minuto de atraso e agora o valor subiu como se tivesse parcelado um carro. Entra no site pra atualizar e o sistema diz que “o novo boleto será enviado em até 48 horas úteis”. Nesse tempo, seu nome já tá indo pro Serasa e o telemarketing já te ligou 3 vezes oferecendo renegociação. No Brasil, o boleto tem vida própria. E quando você acha que pagou tudo, aparece outro escondido atrás do guarda-roupa. A vida adulta é isso: correr atrás de boleto e esperar o Pix cair antes do vencimento.
Ir ao mercado com dinheiro contado e descobrir que o arroz aumentou 300% do nada
Você faz a lista, calcula tudo no papel, pega até o celular pra somar no carrinho, tudo certo. Mas quando passa no caixa e a moça diz “R$ 112,73”, seu coração congela. Você tem R$ 110 e 50 centavos. O motivo? O arroz subiu mais que o dólar. Você dá aquela risada nervosa, tenta tirar o chocolate, o iogurte... mas não resolve. A fila atrás já bufando. Você pede pra cancelar o sabão em pó, o feijão, o absorvente. Sai do mercado com dois miojos e um pacote de sal. E jura que vai plantar arroz no quintal da vó.
Ir resolver um problema na prefeitura e cair no labirinto do “volta aqui semana que vem”
Você tira um dia de folga, vai feliz da vida com seus documentos todos grampeados e plastificados. Na prefeitura, a atendente olha e diz: “Você precisa do carimbo da sala 14, depois protocolo na 9, volta na 2, entrega na 18, pega assinatura na 4, e traz tudo de novo amanhã.” É um RPG em tempo real. E no final, depois de dias, ela fala: “Agora é só aguardar a análise do sistema. Em até 90 dias úteis entraremos em contato.” Você sai de lá rindo de nervoso e aceitando que no Brasil o tempo funciona em dog years.
Pedir lanche por aplicativo e vir errado, frio e sem o refrigerante
Você passou o dia todo sonhando com aquele X-tudo. Abre o app, escolhe com carinho, adiciona batata e refri. O tempo de entrega é 30 minutos. Chega em 1h40. A sacola tá suada, o lanche veio sem tomate (você pediu com), o hambúrguer tá gelado e o refrigerante… simplesmente não veio. Você liga, manda mensagem no chat e o robô responde: “Estamos analisando seu caso, em breve retornaremos.” Três dias depois, o app oferece R$ 2 de crédito. No Brasil, pedir lanche é tipo roleta russa. Quando acerta é milagre. Quando erra, só resta escrever desabafo no Twitter.
Enfrentar queda de energia no dia que decidiu lavar roupa, fazer janta e assistir série
Você finalmente decidiu ser produtivo: colocou roupa na máquina, preparou legumes na panela elétrica, ligou o ventilador e botou a série pra rodar. Aí… puf. Tudo escuro. O som do silêncio. O vizinho grita “acabou a força aí também?”. Você abre a janela, vê metade do bairro às escuras e a outra metade vendo novela normal. Liga na companhia de energia e a gravação diz: “Estamos trabalhando para restabelecer o serviço o mais breve possível.” Quatro horas depois, a luz volta bem na hora do crédito final da série. E a máquina parou com a roupa ensaboada.
Finalizando: a saga de um brasileiro que só queria viver em paz
O nome dele? João. Mas poderia ser qualquer um de nós. Acordou às 4 da manhã com esperança de conseguir atendimento no SUS, mas o médico faltou. Correu atrás do ônibus que fingiu que não viu. Chegou no Detran com uma árvore genealógica de documentos e ouviu que esqueceu o principal. Tentou pagar um boleto com 1 minuto de atraso e virou inadimplente nível hard. Foi ao mercado comprar “só o básico” e quase precisou parcelar o arroz. Na prefeitura, entrou no modo labirinto com 18 salas e nenhuma resposta. Tentou relaxar pedindo um lanche, veio frio, errado e sem refrigerante. Por fim, decidiu cozinhar, lavar roupa e assistir série. A luz caiu. A sanidade também. João não viveu um dia comum. João viveu o Brasil. E você aí achando que tava tudo bem... Mas no fim, ele riu. Porque no Brasil a gente não desiste: a gente xinga, reclama, faz meme... e segue o baile. Fudeu, mas vai dar bom.
Perguntas Frequentes
Por que todo médico do SUS falta justo no dia da minha consulta?
Parece que existe um calendário secreto dos médicos que diz: “faltaremos sempre no dia que você mais precisa”.
O ônibus não parou pra mim. Isso é pessoal?
Talvez sim, talvez o motorista te odeie. Ou talvez ele só esteja cansado de viver. É o mistério do transporte público.
Preciso levar todos os documentos do mundo pro Detran?
Sim, inclusive certidão de nascimento do seu hamster e o RG do seu bisavô. E mesmo assim pode faltar um.
Se eu pagar o boleto 1 minuto depois do vencimento, meu nome vai pro SPC?
Com certeza. O sistema tem sensores temporais interdimensionais. Pisou na bola, já era.
Por que o arroz custa o olho da cara?
Porque o agro é tech, o agro é pop, e o arroz virou item de luxo. Prepare-se para plantar o seu.
A prefeitura inventa tarefas só pra me fazer voltar outro dia?
Sim. É um reality show chamado “Teste sua paciência – edição burocracia brasileira”.
Por que todo lanche de app vem errado?
Porque o algoritmo foi treinado pra errar. É tipo roleta russa de fast food.
Vale a pena lavar roupa e cozinhar no mesmo dia?
Só se você tiver gerador, vela, fósforo, fé e proteção divina contra quedas de energia.
Por que fila do SUS começa antes do nascer do sol?
Porque brasileiro virou ninja da saúde: madruga, corre e ainda torce pro médico aparecer.
É normal esquecer um documento mesmo levando 15?
Sim. A regra é clara: sempre vai faltar “aquele” papel que você não imaginava precisar.
O que fazer quando o app de comida erra tudo?
Chorar, twittar, pedir reembolso e jurar que da próxima vez vai cozinhar. (Mentira, vai pedir de novo.)
O mercado está me roubando ou é impressão?
Não é impressão. Os preços sobem enquanto você escolhe o produto. É uma mágica reversa.
Posso resolver tudo na prefeitura em um dia?
Só se for em outro país. Aqui, a regra é: sempre vai faltar um carimbo ou assinatura mágica.
Por que a luz sempre acaba no pior momento?
É o universo testando sua paciência. Você virou protagonista de um episódio de “Fudeu: A Série”.
Tem como viver sem passar por perrengues no Brasil?
Tem sim. Mas só se você morar em Marte, sem boleto, sem SUS e sem fila de banco.